terça-feira, 29 de junho de 2010

Mimos para a pequenada

Hoje comemora-se , o 110º aniversário do conhecido  autor de 'O Principezinho', Antoine de Saint-Exupéry. Este livro é para mim um dos mais belos livros do mundo. Escrito como sendo um conto infantil, é também um livro fundamental para os mais crescidos, que chama a atenção para coisas que às vezes parecem insignificantes, mas que são afinal as mais importantes da nossa vida como a amizade, o amor, o respeito pelo próximo, a igualdade entre todos, independentemente da raça, da religião, da riqueza ….Mas acima de tudo o sonho, a magia da vida e das coisas simples que devemos preservar para sermos felizes porque "Os homens cultivam cinco mil rosas num mesmo jardim e não encontram o que procuram. E, no entanto, o que eles buscam poderia ser achado numa só rosa."

Essa simplicidade e esses valores devem  ser transmitidos à nossa pequenada e porque não fazê-lo lendo-lhes  “O Princepezinho”, pois “as coisas mais importantes são muitas vezes invisíveis para os olhos, - só com o coração podemos vê-las!”

O principezinho remeteu-me para a infância, para o doce mundo da magia que povoa o imaginário das crianças e dai apeteceu-me mostrar algumas doçuras  que alguns pequenos príncipes e princesas quiseram fazer comigo numa destas tardes de Junho numa festa bem animada.

 

Os Muffins decorados pelos príncipes e princesas com pasta de açúcar 

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E depois guardaram a magia para mais tarde recordar….

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Bolo da Minnie a pedido da Carolina

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Bolo do Mickey a pedido do Diogo

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domingo, 13 de junho de 2010

Quindinhos

Esta receita de quindinhos é uma das minhas receitas de sempre. Herdei-a da minha tia avó Emília que os fazia com esmero e que me maravilhava quando me convidava para lanchar no seu enorme andar de um prédio burguês da Avenida Duque D’Ávila em Lisboa. Servia o lanche na  bela sala de jantar com tectos floreados e a cheirar a cera. Na mesa punha  uma toalha e guardanapos de linho antigo que ainda guardo e guardarei com grande estima. O serviço de chá, os talheres de prata, os móveis enormes repletos de objectos intrigantes que lhe tinham deixado as patroas, duas senhoras solteiras da alta sociedade Lisboeta  nascidas  ainda em tempos da monarquia, conduziam-me a um tempo impregnado de História.
Além dos quindinhos, sobre a mesa não faltavam as deliciosas arrufadinhas da padaria da Praça do Saldanha, um pão-de-ló, um bule com chá preto e mais umas quantas iguarias que para mim, muito jovem à época,  perfaziam  um autêntico banquete.
Tenho saudades da minha tia e desses momentos repletos de cheiros e sabores agradáveis. Em sua memória, os meus quindinhos.
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Ingredientes:
350 gr de açúcar
1.5 dl de água
200 gr de coco ralado
1 pitada de baunilha em pó
6 gemas e 6 ovos
manteiga para untar
açúcar para polvilhar
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Preparação:
Coloque um tacho ao lume com o açúcar e a água e deixe ferver por dois minutos.Retire do lume e reserve. À parte, misture o coco ralado com a baunilha. Verta a calda anterior por cima desta mistura e mexa bem. Junte depois a gemas e os ovos e volte a mexer. Unte com manteiga e polvilhe com açúcar cerca de 12 formas pequenas, de preferência  de chaminé( mas podem ser  forminhas normais de queques) e verta dentro o preparado. Coloque-as num tabuleiro em banho-maria. Leve a cozer a 200º cerca de 30 minutos. Retire do forno e deixe arrefecer bem. Pode  deixá-los arrefecer no frigorifico.
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P.S. Quem  costuma seguir  este  blog já deve ter reparado que me tenho ausentado. Tudo se deve a uma fase de trabalho infernal que não me tem deixado qualquer disponibilidade para manter a regularidade que tanto prezo. Contudo as férias aproximam-se e com elas a  certeza de que  voltarei a ter tempo livre para poder  comunicar com aqueles que me visitam e para partilhar novas e interessantes receitas.